Quando olhar para dentro de si
O relógio batia 16 horas quando Di tocou a campainha.
- Paty pensou: Quem será?
- Ana: Vou ver Paty.
- Paty: Ok
- Ana: Paty é o Di.
- Paty: O que ele quer?
- Ana: Não sei! Ele entrou.
Di era um velho amigo que gostava de levar pão para o café da tarde.
Paty uma mulher ocupada e cheia de sonhos. Vivia o momento pautada na afetividade e em ajudar pessoas.
Ana era uma mulher sorridente e cheia de traumas. Mas que dava sempre o seu melhor em prol dos necessitados.
Esses três personagens fazem parte de uma trama de autoconhecimento. Ambos são convidados a olhar para suas dores internas. As dores da alma! Das memórias afetivas.
E quando é que olhamos para nossas dores internas?
Quando sentimos o convite do eu.
Há um momento que o eu senti a necessidade de se conhecer. Um chamado único e cheio de intensidade.
Paty recebeu o convite depois de perceber inúmeros fracassos. Percebeu que para entender suas derrotas precisava mergulhar nas dores mais profundas e entende-las.
Após inúmeras tentativas pode concluir que precisa da ajuda de um profissional. Decidida marcou um horário.
Na noite antes do horário ela se vê em seus monólogos internos e trava uma luta com suas mais fortes personas.
- Paty e seus pensamentos:
O que falar? Parece que minhas dores sumiram. Mas na verdade elas ainda estão aqui. O que irei falar? Como irei falar?
Será que isso é uma situação comum? Será que isso se passa com frequência?
Certamente que sim!
O quanto minimizamos as dores que invadem a alma?
O que fazer com elas?
Num primeiro momento devemos procurar alguém para nos ouvir, alguém em quem possamos confiar e ter empatia.
Depois, aos poucos, estabelecer uma constância nos encontros e seguir adiante com um trabalho de autoconhecimento.