Uma das postagens mais lidas
Esta foi uma das postagens mais lidas no blog e acredito que ela precisa ser lida mais vezes!
Boa leitura...
Estava de férias no Recife quando assisti na tv a reportagem do assassinato de duas jovens de aproximadamente de 16 anos. Vi a matéria completa sobre o caso e quando as mães foram entrevistadas senti uma dor profunda na alma. Pois elas estavam transtornadas. Chorei com a dor daquela mãe, com a ausência do seu papel de mãe! Depois daquele dia voltei para Campinas e recebi um e-mail falando do caso na visão de um outro especialista. Li a matéria dele e postei minha análise aqui. Segue abaixo meu relato de mãe e de profissional.
Todos os segundos fazemos escolhas. Escolhemos ser o que queremos. Ao fazer a minha escolha de mãe má enfrento olhares, críticas, conclusões, caras feias, lágrimas, ameaças. Enfim, enfrento a vida como ela é. Uma vida de mãe. Uma escolha! Quando escolhemos ser mãe já sabemos da tarefa que iremos enfrentar. Desde a gestação até o fim de nossos dias. Ser mãe é uma profissão de renuncia e de amor por si mesmo, em primeiro lugar, e posteriormente pelo filho. Como ensinar amor se não demostramos amor por nós mesmos. Como ensinar limites se não os vivemos? A arte de viver nos ensina que para sentir a dinâmica da vida precisamos permitir.
Ao ver este texto lembrei da reportagem desta tragédia e de um dos pais de uma das garotas falando sobre sua dor. Ao ver este texto sobre o caso a expressão daquele pai retornou novamente a minha memória e num click rápido seu sofrimento.
Atendo muitas famílias com adolescentes, crianças e adultos jovens. Trilhamos juntos a dificuldade de impor limites. Vivemos juntos as dores do não, da sua representação consciente e insconsciente. Avaliamos o que queremos ver quando olharmos para trás. Aprendemos que se nossa família está doente, ou com dificuldades, ou não sabendo viver uma etapa da vida é hora de aceitarmos a ajuda de um profissional.
Os profissionais não são donos da verdade, ou da razão. Não são DEUSES! São humanos, pessoas que buscam através de estudos e análise pessoal diminuir o sofrimento daqueles que os procuram.
Mostro através de exemplos que temos o poder de transformarmos a realidade que vivemos. Há sempre um caminho para trilhar. Pode não ser o caminho idealizado, mas é o caminho que podemos colorir, transformar, deixar do nosso jeito.
Então, a vida de uma família má requer muita estrutura para sobreviver nos dias de hoje.
Divulgue esta mensagem para que mais mães más existam e protejam seus filhos lhes ensinando a amar a si mesmo.
Aldvan Figueiredo
Boa leitura...
Estava de férias no Recife quando assisti na tv a reportagem do assassinato de duas jovens de aproximadamente de 16 anos. Vi a matéria completa sobre o caso e quando as mães foram entrevistadas senti uma dor profunda na alma. Pois elas estavam transtornadas. Chorei com a dor daquela mãe, com a ausência do seu papel de mãe! Depois daquele dia voltei para Campinas e recebi um e-mail falando do caso na visão de um outro especialista. Li a matéria dele e postei minha análise aqui. Segue abaixo meu relato de mãe e de profissional.
Todos os segundos fazemos escolhas. Escolhemos ser o que queremos. Ao fazer a minha escolha de mãe má enfrento olhares, críticas, conclusões, caras feias, lágrimas, ameaças. Enfim, enfrento a vida como ela é. Uma vida de mãe. Uma escolha! Quando escolhemos ser mãe já sabemos da tarefa que iremos enfrentar. Desde a gestação até o fim de nossos dias. Ser mãe é uma profissão de renuncia e de amor por si mesmo, em primeiro lugar, e posteriormente pelo filho. Como ensinar amor se não demostramos amor por nós mesmos. Como ensinar limites se não os vivemos? A arte de viver nos ensina que para sentir a dinâmica da vida precisamos permitir.
Ao ver este texto lembrei da reportagem desta tragédia e de um dos pais de uma das garotas falando sobre sua dor. Ao ver este texto sobre o caso a expressão daquele pai retornou novamente a minha memória e num click rápido seu sofrimento.
Atendo muitas famílias com adolescentes, crianças e adultos jovens. Trilhamos juntos a dificuldade de impor limites. Vivemos juntos as dores do não, da sua representação consciente e insconsciente. Avaliamos o que queremos ver quando olharmos para trás. Aprendemos que se nossa família está doente, ou com dificuldades, ou não sabendo viver uma etapa da vida é hora de aceitarmos a ajuda de um profissional.
Os profissionais não são donos da verdade, ou da razão. Não são DEUSES! São humanos, pessoas que buscam através de estudos e análise pessoal diminuir o sofrimento daqueles que os procuram.
Mostro através de exemplos que temos o poder de transformarmos a realidade que vivemos. Há sempre um caminho para trilhar. Pode não ser o caminho idealizado, mas é o caminho que podemos colorir, transformar, deixar do nosso jeito.
Então, a vida de uma família má requer muita estrutura para sobreviver nos dias de hoje.
Divulgue esta mensagem para que mais mães más existam e protejam seus filhos lhes ensinando a amar a si mesmo.
Aldvan Figueiredo