Por que cada vez mais mulheres adiam a gravidez?
Duas são as situações que observo: não repetirem o fracasso profissional de suas mães e a outra pela ascensão e realização profissional que sonham em conquistar. Elas temem o desafio de conciliar profissão e vida pessoal. Temem a autocrítica de não serem perfeitas nos dois caminhos.
Tenho observado que a mulher nascida nas décadas de 70 e 80 busca sucesso profissional. É notável que depois dos 30anos a angustia chega e o medo de ficar sozinha fala mais alto. Daí percebe-se que é mais importante ter família e filhos. A frase é uma só “Por que não pensei melhor sobre isso antes?” “Por que me dediquei tanto a uma conquista passageira?”
No entanto, a dor vem quando descobrem que ter um filho não é como ir ao supermercado e comprar. Muitas precisam passar por diversos tratamentos e por acompanhamento psicológico devido a ansiedade e ao estresse a que estão mergulhadas.
Apesar dos modernos sistemas de inseminação e do dinheiro que possuem muitas delas choram quando percebem que o sonho de ser mãe não é imediato. Muitas falam “filhos nem pensar”, mas nos bastidores da vida derramam lágrimas pelas diversas tentativas fracassadas de serem mães. E costumo repetir “ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais”.
Mesmo com a tecnologia e o sonho de fazer diferente somos humanos e queremos ter humanos, queremos ter e dar afeto, carinho e amor.
- Quais são as principais complicações psicológicas disso para ela e para a criança?
A ambivalência afetiva é caracterizada muitas vezes por períodos de alegria e de motivação, intercalados com momentos depressivos e de desânimo.
Nem todos os aspectos são vividos da mesma forma e nem todos são vividos pelas mesmas mulheres. Mas é comum encontrar ansiedade e depressão. A autoestima fica abalada e o novo desafio requer determinação e paciência.
- A mulher e a criança sofrem preconceito? De que tipo?
Sim. Os coleginhas pensam muitas vezes que os pais são os avós. Fazem apelidos inadequados como: “filhos do remédio x” e daí muitas vezes passam a ser vítimas do bullying nas escolas. Muitas crianças não querem que os pais acompanhem-nas.
Ou as mães são interrogadas: “é seu neto?” “é seu sobrinho?”
Os preconceitos só existem quando deixamos que eles falem mais alto que os valores humanos e o amor. Não importa a idade ou o que os grupos sociais dizem, o que realmente importa é que nunca é tarde para ser mãe e para amar. Principalmente depois que caminhamos tanto cientificamente. Temos que aprender a usufruir a vida e nossas conquistas. A gravidez em qualquer idade pode ser um problema quando não se deseja, mas pode ser maravilhosa quando queremos.
Aldvan Figueiredo
Tenho observado que a mulher nascida nas décadas de 70 e 80 busca sucesso profissional. É notável que depois dos 30anos a angustia chega e o medo de ficar sozinha fala mais alto. Daí percebe-se que é mais importante ter família e filhos. A frase é uma só “Por que não pensei melhor sobre isso antes?” “Por que me dediquei tanto a uma conquista passageira?”
No entanto, a dor vem quando descobrem que ter um filho não é como ir ao supermercado e comprar. Muitas precisam passar por diversos tratamentos e por acompanhamento psicológico devido a ansiedade e ao estresse a que estão mergulhadas.
Apesar dos modernos sistemas de inseminação e do dinheiro que possuem muitas delas choram quando percebem que o sonho de ser mãe não é imediato. Muitas falam “filhos nem pensar”, mas nos bastidores da vida derramam lágrimas pelas diversas tentativas fracassadas de serem mães. E costumo repetir “ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais”.
Mesmo com a tecnologia e o sonho de fazer diferente somos humanos e queremos ter humanos, queremos ter e dar afeto, carinho e amor.
- Quais são as principais complicações psicológicas disso para ela e para a criança?
A ambivalência afetiva é caracterizada muitas vezes por períodos de alegria e de motivação, intercalados com momentos depressivos e de desânimo.
Nem todos os aspectos são vividos da mesma forma e nem todos são vividos pelas mesmas mulheres. Mas é comum encontrar ansiedade e depressão. A autoestima fica abalada e o novo desafio requer determinação e paciência.
- A mulher e a criança sofrem preconceito? De que tipo?
Sim. Os coleginhas pensam muitas vezes que os pais são os avós. Fazem apelidos inadequados como: “filhos do remédio x” e daí muitas vezes passam a ser vítimas do bullying nas escolas. Muitas crianças não querem que os pais acompanhem-nas.
Ou as mães são interrogadas: “é seu neto?” “é seu sobrinho?”
Os preconceitos só existem quando deixamos que eles falem mais alto que os valores humanos e o amor. Não importa a idade ou o que os grupos sociais dizem, o que realmente importa é que nunca é tarde para ser mãe e para amar. Principalmente depois que caminhamos tanto cientificamente. Temos que aprender a usufruir a vida e nossas conquistas. A gravidez em qualquer idade pode ser um problema quando não se deseja, mas pode ser maravilhosa quando queremos.
Aldvan Figueiredo